Dor e Reabilitação

Neurocirurgião em São Paulo


A dor e a reabilitação são componentes essenciais no tratamento de uma variedade de condições neurológicas e lesões cerebrais. A neurocirurgia desempenha um papel fundamental na abordagem e tratamento dessas questões, proporcionando alívio da dor e promovendo a recuperação e reabilitação dos pacientes. Como especialista em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (USP), Dr. Matheus Porceban detém uma expertise considerável na intervenção neurocirúrgica visando o alívio da dor e a facilitação da reabilitação.

O que pode ser a dor?

A dor neurológica pode resultar de uma série de condições, como hérnias de disco, neuropatias, compressão nervosa, tumores cerebrais e lesões na medula espinhal. A reabilitação neurológica visa restaurar a função e a mobilidade após lesões cerebrais traumáticas, derrames, lesões medulares ou cirurgias neurológicas.

Condições Associadas a Dores Neurológicas

As dores neurológicas podem surgir de uma variedade de condições e patologias que afetam o sistema nervoso central e periférico. Nesta seção, exploraremos algumas das condições mais comuns que podem causar dores neurológicas, desde problemas na coluna vertebral até doenças degenerativas do sistema nervoso.


Hérnias de Disco:

Uma hérnia de disco ocorre quando o material gelatinoso dentro do disco intervertebral se projeta para fora, pressionando os nervos adjacentes. Isso pode levar a dor irradiada para os membros e outros sintomas neurológicos, como dormência e formigamento.


Neuropatias Periféricas:

As neuropatias periféricas envolvem danos aos nervos periféricos, que transmitem sinais entre o cérebro e a medula espinhal e o resto do corpo. Essas condições podem resultar em dor, sensações anormais e fraqueza muscular.


Compressão Nervosa:

A compressão nervosa ocorre quando um nervo é comprimido ou pinçado por estruturas circundantes, como ossos, músculos ou tecidos. Isso pode causar dor localizada, formigamento, fraqueza e perda de função.


Tumores Cerebrais e Espinhais:

Tumores no cérebro ou na medula espinhal podem exercer pressão sobre os tecidos circundantes e os nervos, causando dores de cabeça persistentes, dor na coluna vertebral e sintomas neurológicos, dependendo da localização e do tamanho do tumor.


Lesões na Medula Espinhal:

Lesões traumáticas na medula espinhal podem resultar em danos aos nervos e tecidos, causando dor crônica, perda de sensibilidade e função motora, e outras complicações neurológicas.


Doenças Degenerativas do Sistema Nervoso:

Doenças como a esclerose múltipla, a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer podem causar dores neurológicas devido ao dano progressivo aos nervos e ao cérebro.


Síndrome do Túnel do Carpo:

Essa condição envolve a compressão do nervo mediano no pulso, resultando em dor, dormência, formigamento e fraqueza na mão e nos dedos.


Espondilose Cervical:

A espondilose cervical é uma condição degenerativa que afeta os discos e articulações na região cervical da coluna vertebral, podendo resultar em dor no pescoço, braços e mãos.


Artrite Reumatoide:

A artrite reumatoide, uma doença autoimune que causa inflamação das articulações, também pode afetar os nervos e causar dores neuropáticas.


Essas são apenas algumas das muitas condições e patologias que podem estar associadas a dores neurológicas. É importante procurar orientação médica adequada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.

Sintomas

As dores neurológicas podem se manifestar de diversas maneiras, variando desde sensações de desconforto leve até dor intensa e debilitante. Esses sintomas podem ser indicativos de uma ampla gama de condições que afetam o sistema nervoso central e periférico. Aqui estão alguns dos sintomas mais comuns associados às dores neurológicas:


Dor persistente ou intermitente:
Sensação de dor que pode ser constante ou intermitente, variando em intensidade e localização.


Formigamento ou dormência:
Sensações de formigamento, queimação ou dormência em diferentes partes do corpo, como braços, pernas, mãos ou pés.


Fraqueza muscular:
Diminuição da força muscular, dificuldade para realizar tarefas que antes eram simples, como levantar objetos ou subir escadas.


Alterações na sensibilidade:
Mudanças na sensibilidade ao toque, temperatura ou pressão, podendo incluir hipersensibilidade ou diminuição da sensibilidade.


Dificuldade de coordenação:
Problemas para coordenar movimentos finos, realizar tarefas delicadas ou manter o equilíbrio.


Dores de cabeça:
Dor de cabeça persistente ou recorrente, muitas vezes acompanhada de outros sintomas neurológicos.


Problemas de equilíbrio e marcha:
Dificuldade em manter o equilíbrio ao caminhar, sensação de tontura ou instabilidade.


Alterações na função motora:
Dificuldade em realizar movimentos voluntários, tremores involuntários ou rigidez muscular.


Distúrbios visuais ou auditivos:
Mudanças na visão, como visão dupla, visão turva ou perda de campo visual, além de zumbido nos ouvidos ou perda auditiva.


Alterações cognitivas:
Dificuldade de concentração, lapsos de memória, confusão mental ou dificuldade de encontrar palavras.

Tratamentos

O tratamento das dores neurológicas visa aliviar o desconforto, melhorar a qualidade de vida e tratar a causa subjacente da condição sempre que possível. Aqui estão algumas opções de tratamento comuns:


Medicamentos:

Os medicamentos são frequentemente prescritos para controlar a dor neurológica. Isso pode incluir analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos, anticonvulsivantes e relaxantes musculares, dependendo da natureza e gravidade da dor.


Terapias Físicas:

A fisioterapia pode ajudar a melhorar a mobilidade, fortalecer os músculos enfraquecidos e reduzir a dor crônica. Exercícios específicos, técnicas de alongamento e outras modalidades terapêuticas podem ser recomendados para promover a recuperação física.


Terapias Alternativas:

Acupuntura, quiropraxia, massagem terapêutica e outras terapias alternativas podem proporcionar alívio da dor e promover o relaxamento muscular em alguns casos.


Injeções Nervosas:

Injeções de corticosteroides ou anestésicos locais podem ser administradas diretamente nos nervos afetados para aliviar a dor e reduzir a inflamação.


Estimulação Elétrica:

Técnicas como a estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS) ou a estimulação magnética transcraniana (TMS) podem ajudar a modular a atividade nervosa e reduzir a percepção da dor.


Cirurgia:

Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir problemas estruturais que estão causando a dor, como hérnias de disco, compressão nervosa ou tumores.


Reabilitação:

Programas de reabilitação podem ajudar os pacientes a recuperar a função física e a qualidade de vida após lesões neurológicas, fornecendo terapias especializadas e apoio emocional.


É importante consultar um médico para determinar o melhor plano de tratamento para cada indivíduo, levando em consideração a causa subjacente da dor, a gravidade dos sintomas e as necessidades específicas do paciente.

Sobre o Dr. Matheus Porceban

Especialista em Neurocirurgia


Sou Dr. Matheus Porceban, formado pela Universidade de São Paulo e com estágios internacionais na Harvard Medical School e na Rush University. Como neurocirurgião, atuo no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e estou realizando doutorado na USP, focado em reabilitação neurológica avançada. Minha abordagem combina rigor acadêmico com um cuidado personalizado, refletindo minha paixão por fazer a diferença na vida dos pacientes.


Acredito firmemente que cada paciente merece uma atenção cuidadosa, moldada às suas necessidades específicas. Essa convicção me motiva a buscar constantemente inovações e atualizações em minha área. A neurocirurgia me possibilita transformar vidas, restaurando não apenas a saúde, mas a esperança e a qualidade de vida.


Para mim, ser médico é responder a um chamado profundo, um compromisso com o bem-estar e a dignidade humana. Através da medicina, encontrei minha maior realização: a oportunidade de unir ciência e compaixão para impactar positivamente a sociedade.

Saiba mais